sexta-feira, 23 de outubro de 2009

▬ Such a Bad Day

É incrivel como as pessoas de hoje em dia, sem querer generalizar, mas já generalizando, têm o hábito de querer que nós estejamos sempre sorrindo e feliz como temos COM CERTEZA que ser. Sim, positivismo nunca é demais, e muito mais felicidade, mas todo ser humano passa por fases difíceis e por momentos apertados onde não tem como você dividir tal sentimento com alguém. É só seu,exclusivamente seu. E por mais que eu saiba que muitas pessas, MUITAS mesmo, acham que ser melhor amigo é você contar exatamente e excepcionalmente TUDO, mas TUDO mesmo; mas não é bem assim na prática. Pode ser que você ache que isto é coisa de quem quer trocar as pessoas, mas não é. Também precisamos respirar, também temos o direito de ficar mal humorado um dia ou outro, também temos o direito de não querer conversar e manter o nosso tempo para reflexão de quaisquer sejam os problemas que estejam assolando sua mente. Mas, infelizmente, somos induzidos em atitudes de pessoas que querem porque querem que estejamos bem, sorrindo, felizes quando, de fato, não estamos. É difícil ser falso com a única pessoa com quem você nao consegue ser. É difícil imaginar e aceitar que ela, justamente ela que se diz ser a sua melhor amiga, não consegue aceitar o simples fato de que você não está para papo e por este unico motivo quer uma certa distância para não causar algum tipo de mágoa causada por pressão neste período tão sensível pelo qual estamos passando.
Eu sei MUITÍSSIMO bem que isso não é desculpa e muito menos motivo para tratar as pessoas mal, portanto, fiz bem em não tratar mal ninguém. Pode perguntar, a quem quiser, que tenha falado comigo, que nao o tratei com a mínima indiferença. E, ah, eu não tratei exclusivamente você mal. Não fiz isso. Apenas não estava de papo, como não estava de papo com as outras pessoas. Se elas falavam comigo eu não iria negar conversa, e pelo menos elas não repetiam a cada cinco minutos as palavras"fala comigo?"; "o que você tem?"; "nossa, como você tá chato!"; "eu nunca faço isso com você"; "Você só me trata mal e eu nunca te trato mal"; e é exatamente esse tipo que me faz concluir que eu sou o malvadinho e você a boa moçinha, aquela que nunca faz mal a ninguem, aquela que nunca fica mal humorada, aquela que nunca teve vontade de se isolar mesmo que apenas por 12 horas, aquelas que nao tava a fim de escutar certos tipos de comentários. Não! Aquela segunda-feira passada era só showzinho mesmo né? Não estava mal humorada. Não tinha os SEUS motivos para ficar de cara virada ou apenas, quieta.
Talvez, nós desejamos tanto do outro, forçamos tanto, pressionamos tanto que acabamos esquecendo os nossos proprios defeitos, nossos proprios caprichos.
Eu sou orgulhoso, mas sei a hora de parar.
E é incrível como quando eu decido parar, é você quem começa com pirraças.
E não, não é questão de ser o bonequinho de ninguem, é questão de sentar, conversar, refletir, compreender e aceitar que eu não sou perfeito, que eu sou humano e erro. E fico mal humorado. E fico pensativo.
E quanto à tal luz que mudou... acho que se pararmos pra analisar, não foi a luz que mudou. Foram as situações e atitudes ao redor dela que sim, mudaram. Foram certas coisas privadas que essa Luz teve que se conter para deixar de fazer certas coisas.
Achei que uma verdadeira amizade era baseada em confiança, companheirismo, fidelidade e compreensão.
fico grato por ter em mim ao menos a fidelidade, seria o mínimo já que enche a boca pra falar o quanto eu mudei, mas fica quieta ao falar o quanto eu já nao te segurei e ajudei.
Eu admito que errei, mas e você? Admite.
Reflita.

e apesar de tudo o que eu tenho passado, eu te amo Camila.
E nao duvide, é muita coisa.


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